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Boquete no trem
Boquete no trem

 Interessante que certos acontecimentos marcantes acontecem em ocasiões menos previsíveis, como num período agitado, quando cursava engenharia na cidade de Barretos, vivia em “república” com mais quatro colegas, cada um de cidades diferentes. Minha família morava em Santo André, e eram mais de 400km de distancia que separava do carinho materno e amigos da infância.

 Essa distancia e as dificuldades financeiras faziam com que as viagens para visitar a família fossem de apenas uma vez a cada dois meses, para reabastecer de abraços e dinheiro para custear as despesas regradas.

 Todos os estudantes viam de outras cidades, e opção mais econômica na época era o trem da Paulista para São Paulo, que saia todas as noites da plataforma da estação de Barretos. Ali somente alguns estudantes carentes (a maioria ia de ônibus, leito) e outros moradores que não chegava a lotar um vagão naquela viagem animada.

 Numa dessas viagens aventura, também embarcou um pessoal de uma família conhecida, algumas garotas animadas, na faixa de 15 a 17 anos.

 Cumprimentamos-nos felizes por partilhar aquelas horas de convívio. Elas ficaram em outro vagão adiante do carro restaurante e nós no penúltimo carro.

 Lá pelas 22:00h, estava sem sono e agitado, fui beber alguma coisa para afogar o tédio, e fui ao carro restaurante e as encontrei ali bebendo refrigerante. 

Entrei na conversa animada e notei que uma morena alta, Roseane, me olhava com insistência. Me aproximei para facilitar o assédio, pedi uma cerveja, e ficamos ali mais de uma hora trocando conversa e olhares. Quando se aproximava da meia noite, era final do expediente do restaurante, o pessoal começou a se dispersar, e ficamos somente nós ali jogando conversa. Falei pra ela que estava sentado no carro posterior ao carro restaurante, e a convidei para irmos lá dar uma andada.

 Chegamos lá, nos sentamos próximos, estava meio frio, com o vento entrando pelas janelas abertas. Tirei um cobertor leve da mochila e a ajudei a se aquecer.

 Ficamos assim, quase que abraçados, sob a coberta. Foi então que ela resolveu esticar as pernas, deitou a cabeça no meu colo, joelhos dobrados no braço da poltrona no corredor.

 Quando ela se movia enquanto conversava, dava pra sentir seu rosto deslizando no meu pênis, e aquilo me estimulava, Mas fiquei com receio de avançar naquele impulso de reagir apertando, e ela se assustar fugindo para o outro vagão. Os movimentos do trem e aquela luz fraquinha no teto conspiravam no meu desejo.

 O assunto foi se acabando, agora era o desejo e a cumplicidade da fantasia, era visíveis os movimentos dela esfregando seu rosto contra o pênis latejando. Então cobriu o rosto com o cobertor, encostou sua boca por cima da calça sobre aquele pau pulsando. Começou a dar beijinhos leves e discretos, sem mover a cabeça.

 Coloquei minha mão sobre sua cabeça, na aprovação daquela brincadeira deliciosa, mas para minha decepção, ela ficou imóvel. Quando tirei a mão ela voltou aos movimentos, assim começamos a estabelecer uma comunicação (literalmente).

 Os movimentos iam ficando mais animados, foi quando ela desceu o zíper de sua calça e enfiou uma das mãos entre suas pernas. Minha respiração estava ofegante, eu respirava fundo e tentava facilitar para que sua boca encontrasse minha glande. Aquilo realmente estava acontecendo, ela se agitou soltou o cinto de minha, e puxou afoita, de dentro da cueca aquele troféu pulsante e enfiou
inteirinho na boca. Com uma de suas mãos entre suas pernas e a outra controlando o pênis, gemia no ritmo dos movimentos. O barulho das rodas sobre o trilho abafava os gemidos. Então de repente ela ficou rígida e tremendo, sugou com tanta força o canal veio todo esperma direto para sua boca. Depois foi relaxando, ficou ali parada quietinha, sempre com a cabeça sob a coberta. Acho que estava pensando naquilo que fizera e o que fazer com o esperma que estava na sua boca. Engolir ou cuspir?

 Passados uns três minutos naquela quietude, ela se levantou sem dar uma palavra, e desapareceu em direção ao vagão que estava sua família e amigas. O sono veio e quando acordei estava chegando a São Paulo.

 Passaram-se quase três anos, e uma tarde no campus da faculdade, vi aquela garota do trem, sentada no gramado com o namorado. Estava linda, seu corpo tomou mais proporções de adulta. Parei olhando de longe, e enquanto ela beijava apaixonadamente o namorado, a lembrança voltou a me excitar, e me perguntei: ela engoliu o esperma?